Resposta: A.
Os serviços de extensão rural no Brasil há alguns anos eram praticados baseados em métodos difusionistas produtivistas, no qual o produtor era convencido a inserir novas tecnologias e práticas em sua propriedade.
Explicação: Os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) no Brasil foram, por muitos anos, baseados em métodos difusionistas produtivistas, nos quais o produtor rural era persuadido a integrar novas tecnologias e práticas. O conhecimento do produtor rural era desconsiderado, e as inovações eram transmitidas de forma vertical, com viés tecnicista (OLIVEIRA, 2015). A partir de determinado momento, a partir dos anos 1980, os serviços de extensão rural passaram a utilizar uma nova forma, passando a buscar a participação do produtor de maneira horizontal e interativa. Para obter informações acerca da propriedade rural e dos processos agrícolas, eram utilizados diagnósticos formais (DF). Esses diagnósticos eram longos questionários que não estimulavam a participação do produtor rural, sendo pouco confiáveis (GUIMARÃES; LOURENÇO; LOURENÇO, 2007). O Diagnóstico Rural Rápido (DRR) foi uma das primeiras ferramentas nessa fase de transição de metodologias da extensão rural. O DRR permitia que o extensionista obtivesse informações sobre a comunidade rural, de maneira econômica e eficiente, sendo menos exploradora que os métodos difusionistas produtivistas (CHAMBERS, 1992). Metodologias participativas, que permitem a reflexão, a compreensão da realidade e a busca de soluções compatíveis com os diferentes ambientes de agricultores familiares fazem parte do novo viés da extensão rural.