Resposta:
O mercado brasileiro de imóveis é um dos setores econômicos mais rentáveis, sendo responsável por um enorme fluxo de capital. Todavia, apesar de dinamizar as finanças do país, também influi diretamente sobre o meio social, contribuindo para a intensificação das desigualdades e, por conseguinte, marginalização dos cidadãos de baixa renda, colocando-os em situações habitacionais precárias.
A especulação imobiliária é uma das vertentes desse mercado que transita entre investir na valorização atual de um terreno ou aguardar por uma progressão futura no valor da propriedade. Cercadas por esse jogo financeiro, milhares de famílias brasileiras se encontram em condições inadequadas e, sem capital para investir em algo melhor, ficam à margem dessa esfera econômica.
Segundo o filósofo alemão Karl Marx “o Governo do Estado moderno é apenas um comitê para gerir os negócios da burguesia”. Nesse contexto, salvo as poucas intervenções feitas para auxiliar essa camada que anseia por uma moradia íntegra, como o “Programa Minha Casa, Minha Vida” que, como outros, carece de desenvolvimento, o mercado imobiliário é controlado pela opressão burguesa, na qual, aqueles que possuem altas rendas são merecedores de uma habitação digna, já os que não podem pagar devem se satisfazer com os espaços que ainda restam nas periferias ou debaixo das pontes.
Além disso, os cidadãos que vivem nos centros urbanos precisam lidar com os elevados alugueis e, para isso, procuram na coabitação familiar ou no adensamento excessivo de moradores uma alternativa para partilhar o valor da locação.
Explicação:
essa resposta eu já fiz esse trabalho valendo nota tirei 9