Resposta:
O problema da existência dos jovens nem-nem é que eles podem ameaçar o crescimento futuro da economia de uma nação. Se há uma parcela significativa de pessoas nessa condição, ocorre perda de investimento em capital humano dentro de um país.
A pandemia fez a chamada "geração nem-nem" —, parcela de jovens entre 15 e 29 anos que não estuda nem trabalha — bater recorde histórico em 2020, segundo pesquisa realizada pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas
A geração de jovens que não estudam nem trabalham, chamada de "nem nem", cresceu em 2015 e representava quase um quarto do total de jovens brasileiros, segundo a Síntese de Indicadores Sociais (SIS 2016), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
A geração perdida: “nem-nem” que está aí, é aquela que cresceu longe do trabalho e da escola. O termo é uma tradução livre do espanhol, pois na Espanha é conhecida como a geração “Ni-Ni”, “ni estudian ni trabajan”; na Itália é chamada de “mammone” porque não larga da saia da mama, e no Reino Unido de “Kidult.
Na segunda metade do ano passado, a faixa dos jovens “nem-nem” recuou, passando para 25,5%, no quarto trimestre de 2020, conforme o estudo do FGV Social. A percentagem de nem-nem no fim de 2020 é superior aos 23,6% contabilizados no fim de 2019 e está próximo do pico anterior, de 26,3% registrado no fim de 2016.
Nota-se que a maioria dos nem-nem pertencentes à subcategoria de gravidez, saúde ou incapacidade e afazeres domésticos afirma outros motivos para não procurar emprego no momento. “A pandemia está desmotivando os jovens a buscarem emprego”, afirma Enid Rocha, pesquisadora do Ipea e responsável pelo estudo.
O aumento no número dos chamados de jovens 'nem-nem' - nem trabalham nem estudam – é mais um reflexo da crise econômica, agravada pela pandemia do novo coronavírus e da falta de propostas efetivas do governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) para aquecer a economia e também da falta de políticas públicas.
As Consequências da Condição Nem-Nem. A literatura aborda diversas consequências negativas da permanência do indivíduo na inatividade durante parte da sua juventude, seja devido a períodos de desemprego ou de total exclusão do sistema educacional e do mercado de trabalho.
No Brasil, quase 11 milhões de jovens de 15 a 29 anos não estão ocupados no mercado de trabalho e nem estudando ou se qualificando, de acordo com a Pnad Contínua, suplemento Educação, realizada pelo IBGE
Explicação:
bons estudos