a) O tema abordado no texto é a segregação socioespacial e racial presentes em países como a África do Sul e Ruanda.
A segregação socioespacial interfere na organização territorial a medida em que determina que os melhores espaços sejam direcionados para determinados grupos e que o restante da população, sem escolha, seja direcionado sem sua vontade para os espaços considerados inferiores.
b) A segregação socioespacial é a divisão do espaço de acordo com as classes sociais. Em uma cidade é possível identificar áreas que pertencem aos mais ricos e aos mais pobres.
c) Os interesses dos grupos poderiam ser conciliados através do diálogo e da implantação de leis que considere a todos como pertencentes da mesma sociedade. Desta maneira teriam acesso aos mesmos direitos e deveres de ocupação de todos os espaços.
d) São exemplos de segregação espacial no Brasil a formação de favelas, a construção de habitações em áreas irregulares e cortiços. Esta segregação socioespacial pode ser encontrada principalemente em grandes centros urbanos em cidades como o Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Vitória e outras.
Estes espaços foram construídos ao longo da história do Brasil como o que ocorreu no fim da escravidão em 1888, quando os africanos escravizados foram libertados sem possuir um local adequado de moradia para que pudessem habitar.
E também durante o processo urbanização do Brasil, ocorrido na Era Vargas em que um grande número de pessoas saiu do campo para as cidades, que não tinham infraestrutura para receber tantas pessoas em um curto espaço de tempo.
e) A ligação entre os dados do Índice de GINI e a segregação socioespacial é que nas regiões em que o índice de GINI está mais próximo de 1, ocorre maior segregação socioespacial, pois a renda influencia diretamente nas condições de moradia dos indivíduos.
É o caso dos países presentes na América Latina e na Ásia, que possuem grande parte da sua população vivendo em condições precárias de habitação em espaços segregados.
f) Os casos de segregação espacial ligados a questão raciais presentes no território brasileiro estão ligados à presença em maior número, em algumas cidades, da população negra em favelas, habitações precárias ou em bairros mais afastados dos grandes centros urbanos.
Além disto, a população negra tem menor acesso à escolaridade, o que consequentemente leva a ocuparem empregos com menores salários e a ter menor acesso à cargos públicos.
A segregação socioespacial da África do Sul
Durante o regime do Apartheid na África do Sul, havia a permissão em lei para que houvesse a segregação socioespacial e racial entre africanos, holandeses e ingleses que habitavam a região.
Na capital do país, Johanesburgo, foi criado o distrito de Soweto, área mais pobre em que os negros foram obrigados a habitar, enquanto a população branca habitava bairros modernos da capital.
A segregação socioespacial no Brasil
A segregação socioespacial no Brasil, mostra um retrato marcante na paisagem urbana, onde é há um grande choque de realidades entre as áreas modernas e áreas periféricas que em alguns casos, convivem em espaços muito próximos um do outro,.
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