O principal mecanismo de defesa contra a Leishmania sp é o mediado pelas células TH1. As células TH1 potencializam a resposta imune ao secretarem citocinas, como o interferon γ (IFN-γ), que ativam macrófagos.
Leishmaniose
É uma doença infecciosa não-contagiosa causada por parasitos do gênero Leishmania.
A doença é transmitida por flebotomíneos, mosquitos hematófagos encontrados em regiões úmidas e escuras, que abrigam o parasito no seu tubo digestivo. O mosquito, ao picar o homem, transmite o parasito que infecta e se multiplica no interior dos macrófagos.
Leishmaniose tegumentar ou cutânea
Aproximadamente 15 dias após a picada pelo flebótomo, aparece uma pápula avermelhada no local que aumenta de tamanho até formar uma ferida coberta por uma crosta ou secreção purulenta. As feridas são localizadas frequentemente na pele, mas pode se manifestar como lesões nas mucosas do nariz, boca e garganta.
Leishmaniose visceral ou calazar
Doença sistêmica que acomete os órgãos, principalmente o fígado, baço e a medula óssea. Caracterizada por sintomas de febre irregular e prolongada, anemia, perda de peso e inchaço abdominal.
Resposta imune
A infecção pelo parasito pode promover uma ativação da resposta TH1 ou a inibição da resposta de tipo TH2, ambas resultando na morte dos macrófagos infectados.
- Resposta TH1: as células TH1 são ativadas e produzem citocinas inflamatórias que ativam os macrófagos infectados a fagocitarem o parasita intracelular.
- Resposta TH2: as células TH2 ativadas produzem citocinas anti-inflamatórias, como o IL-4, que suprimem a resposta imune, permitindo a sobrevivência do parasito e a exacerbação das lesões.
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