Resposta:
Tudo na sincronia se prende ao eixo associativo (eixo paradigmático) e ao eixo sintagmático. As relações sintagmáticas estão baseadas no caráter linear do signo linguístico, o que exclui a possibilidade de pronúncia de dois elementos ao mesmo tempo.
Ou seja, a língua é formada de elementos que se sucedem uns após os outros de modo linear. A relação entre esses elementos é denominada sintagma. Assim sendo, um sintagma é composto sempre de duas ou mais unidades consecutivas na cadeia da fala.
Essa ideia pode ser defendida pela observação de exemplos não passíveis de contradição. A linearidade na estrutura interna da palavra se confirma, por exemplo, na impossibilidade de inversão das sílabas: ca-dei-ra (impossível: ra-dei-ca), ca-mi-nhar (impossível: nhar-mi-ca) e por-tu-guês (impossível: guês-tu-por). Além da linearidade interna, há a presença dessa característica dos sintagmas, por exemplo, entre os sintagmas oracionais. Nesse caso: bom meio-dia (impossível: bom dia-meio). A linearidade se manifesta, ainda, na relação sintagmática entre orações: Se fizer bom tempo./Vou sair. Logo: Se fizer bom tempo, vou sair. Isoladas, as orações estabelecem determinado valor. Quando unidas, incorporam relação sintagmática e valor.
Portanto, não é possível contestar o caráter linear dos sintagmas. A análise de exemplos comprova essa afirmação e não há contraponto.
Explicação:
Padrão
Autor:
rudysq0f
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