Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo de jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado. Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas. Considerando-se o projeto literário de José de Alencar, a descrição da personagem no texto a demonstra a doçura e a fragilidade dos indígenas. b ressalta as características místicas do indígena. c engrandece a beleza do indígena associada à natureza. d sugere a superioridade dos nativos sobre a natureza. e retrata o comportamento do indígena de forma genuína.

Respostas 1

Resposta:

c

Explicação:

Para resolver o item, é necessário perceber que o texto-base apresenta um trecho da obra Iracema, em que a beleza da personagem homônima é descrita a partir da comparação com elementos da natureza nacional (“graúna”, “jati”, “ema selvagem” etc.), e relacioná-lo com a obra indianista de José de Alencar, reconhecendo que a beleza da personagem Iracema é comparada à natureza como artifício para exaltar aspectos da natureza nacional. Iracema, indígena, é a figura central da narrativa, a heroína idealizada que vive em plena harmonia com o ambiente que a cerca.

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