Resposta:
Os primeiros europeus que chegaram ao continente americano descreveram a pipoca, desconhecida para eles, como um salgado à base de milho usado pelos índios tanto como alimento, como enfeite para o cabelo. Sementes de milho usadas para fazer pipoca foram encontradas por arqueólogos não só no Peru, como também no actual Estado de Utah, nos Estados Unidos, o que sugere que ela fazia parte da alimentação de vários povos americanos. Sabe-se que, inicialmente os índios preparavam a pipoca com a espiga inteira sobre o fogo, depois passaram a colocar só os grãos sobre as brasas - até inventarem um método mais sofisticado: cozinhar o milho numa panela de barro com areia quente.
A pipoca já era vendida em feiras e parques nos Estados Unidos no século XIX. No fim desse período, surgiram os primeiros cinemas americanos e, com eles, vieram os ambulantes e os seus carrinhos com pipocas e guloseimas, mistura de pipocas, amendoim e açúcar queimado. No começo, os donos dos cinemas torciam o nariz e achavam que as pipocas distraíam os espectadores dos filmes.
Durante a Grande Depressão, a pipoca era relativamente barata e tornou-se popular. Assim, o negócio da pipoca prosperou e tornou-se numa fonte de renda para alguns agricultores em dificuldades.
Após a Segunda Guerra Mundial, com a popularização da TV, houve uma pequena queda no consumo,[8] porque os americanos abandonaram as salas de cinema para ficar em casa. Mas logo criou-se o hábito de comer pipoca em frente à televisão, o que voltou a aumentar a procura de pipoca significativamente.
Explicação:
espero ter ajudado