Resposta:
Essa música nada mais é do que uma grande homenagem ao país Brasil. É como se alguém tivesse apresentando o Brasil a outra pessoa, em uma versão otimista do nosso país.
"Deixa eu me apresentar
Que eu acabei de chegar
Depois que me escutar
Você vai lembrar meu nome
É que eu sou dum lugar
Onde o céu molha o chão
Céu e chão gruda no pé
Amarelo, azul e branco [...]"
Na última frase, pode-se ter certeza que se fala do Brasil, já que se faz menção as cores da bandeira brasileira (amarelo, azul e branco, além do verde)."Eu não sei (não sei), não sei (não sei)
Não sei diferenciar você de mim
Não sei (não sei), não sei (não sei)
Não sei diferenciar [...]"Talvez faça menção da diversidade cultural e de cores/raças que existam no nosso país (miscigenação). Temos imigrantes e parentes de imigrantes de todos os lugares, mas mesmo assim, nos consideramos brasileiros apesar de haver grande diferença de traços genéticos entre, por exemplo, um imigrante japonês e um imigrante alemão. Continuamos a ser brasileiros pela diversidade que é o Brasil.
"Ao meu passado
Eu devo o meu saber e a minha ignorância
As minhas necessidades, as minhas relações
A minha cultura e o meu corpo
Que espaço o meu passado deixa para a minha liberdade hoje?
Não sou escrava dele [...]"Aqui a letra faz um pouco de menção da nossa história como país: tudo o que passamos, descobrimento, escravidão, formação do império, república, enfim, tudo faz e fez parte do que somos hoje, do que consideramos hoje e falamos que é o país Brasil. Mas, a letra deixa claro "Não sou escrava dele", quer dizer que não é o que passamos que nos define completamente, principalmente quando se pensa na questão da escravidão. Por mais que tenha ocorrido diversas atrocidades com os negros no país, devemos aprender com o nosso passado para não repeti-lo mais no futuro e não simplesmente deixar que nosso passado nos defina.
"Eu vim pra te mostrar
A força que eu tenho guardado
O peito 'tá escancarado
E não tem medo, não, não tem medo
Eu canto pra viver
Eu vivo o que tenho cantado
A minha voz é meu império
A minha proteção [...]"Mesmo com todos os problemas que o Brasil tem, desde corrupção, falta de recursos, falta de acesso a diversas coisas e lugares, pobreza, etc, uma coisa que não falta ao brasileiro é garra e determinação para conseguir evoluir nem que seja um pouco na vida. Persistência e resiliência fazem parte do DNA do brasileiro. Não é por menos que a frase "Sou brasileiro, não desisto nunca" é um dos bordões usados por nós para nos referirmos a nossa capacidade de mesmo com tantas dificuldades, conseguirmos sobreviver e buscarmos melhorar nossas vidas.
"Meu caminho é novo, mas meu povo não
Meu coração de fogo vem do coração do meu país
Meu caminho é novo, mas meu povo não
O norte é a minha seta, o meu eixo, a minha raiz
E quando eu canto cor
E quando eu grito cor
E quando eu espalho cor
Eu conto a minha história [...]"Mais uma vez exaltando a força que o povo brasileiro tem, utilizando de metáforas como "coração de fogo" para enfatizar a garra, a força que o brasileiro tem. Também fazendo menções históricas "meu caminho é novo, mas meu povo não" pode ser considerada como uma menção aos primeiros moradores do Brasil, os índios, que mesmo a História relatando o descobrimento do Brasil em 1500, este já moravam aqui anteriormente a chegada dos portugueses. "Nosso povo não é novo!". Ao final, pode pensar que fazendo alusões há um "caminho novo" como é relatado na música, pode projetar o Brasil para lugares melhores: "E quando eu canto cor/E quando eu grito cor/E quando eu espalho cor/Eu conto a minha história".Em suma, a música é uma celebração do Brasil, fazendo relatos de seu povo, sua diversidade, um pouco de sua história e almejando alcançar um bom futuro.
Autor:
maciescobar
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