A autoavaliação é pouco usada pelos professores, justamente, porque em suas concepções e práticas avaliativas prevalecem as formas tradicionais de transmissão do conhecimento; porque a avaliação é associada ao fechamento de uma unidade de ensino ou disciplina, sem a preocupação com o processo de aprendizagem do aluno; e, porque não visa desenvolver a autonomia do aluno para que ele próprio se posicione frente à construção de sua aprendizagem e, consequentemente, a reelaboração do conhecimento necessário e significativo para sua prática. Outra dificuldade de se fazer uma avaliação formativa é a crítica que professores e alunos fazem pela “falta de rigor” nos processos avaliativos.   NEVES, Isabel Cristina, VALENTINI, Maria Terezinha Pacco. Avaliação da aprendizagem como possibilidade de aprendizagem: o que dizem os professores das Licenciaturas? Disponível em: . Acesso em: 26 out. 2016.   Em relação ao contexto apresentado, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.   I. “Os estudantes e professores, diante da invenção da educação libertadora, e de si mesmos, podem achar tão estranho serem eles mesmos os responsáveis por seu estudo que pensam que falta rigor à abordagem dialógica” (FREIRE; SCHOR, 1986, p. 52),   PORQUE   II. O diálogo, a princípio, não pressupõe uma estrutura pré-estabelecida. Já que é um processo libertador, requer a liberdade necessária, sem uma condução pedagógica.     Referência: FREIRE, P.; SCHOR, I. Existe estrutura e rigor na educação libertadora? As classes dialógicas tornam iguais os professores e os alunos? IN: Medo e ousadia – o cotidiano do professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. A respeito dessas asserções, assinale a opção que ilustra, corretamente, princípios que foram discutidos pela Pedagogia de Paulo Freire. Alternativas: a) As asserções I e II são proposições falsas. b) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. ​